28/09/2016
A remadora paralímpica da equipe de Israel, Yuliya Chernoy, esteve no Eliezer Max na última sexta-feira. Além de oferecer uma palestra empolgante para os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, Yulia encantou os alunos com sua energia, positividade e simpatia.
Yulia nasceu no Kazaquistão e teve paralisia cerebral, doença que afetou sua perna e braço direitos. A atleta, que diz sentir dores constantes semelhantes à cãimbra, cresceu praticamente sozinha, em instituções para deficientes, pois a família a rejeitou. Aos 19 anos mudou-se para Israel, onde se sentiu acolhida e feliz, mas foi apenas aos 30 anos de idade que conheceu o esporte.
Obstinada e extremamente focada, Yulia decidiu começar pelo biatlo (corrida e bicicleta). De início, suas dores quase a fizeram desistir; mas o apoio da torcida e demais corredores fez com que ela fosse em frente. Yulia progrediu no esporte, participou da Olimpíada de Londres, e viu seu sonho de vir à Rio2016 se desfazer quando o Comitê Paralímpico redistribuiu as categorias funcionais por apenas três provas, o que tornou inviável sua classificação. A apenas dois anos da Olimpíada carioca, Yulia não se fez de rogada: escolheu um novo esporte, o remo, e um ano depois obteve o tempo que a traria ao Rio de Janeiro.
Algumas frases da extraordinária atleta que ficarão com nossos alunos:
Sobre o medo: “Vocês terão medo muitas vezes. Não desistam! Só quando vocês superarem o medo é que serão a melhor versão de vocês mesmos.”
Sobre ajuda: “Não tenham medo de pedir ajuda. Deixem as pessoas ajudarem. As pessoas se sentem bem quando elas ajudam alguém, e não o fazem por pena, mas sim pelo mérito,”
Sobre apoio: “Escolham um treinador para trazer à tona todo o seu potencial. Alguém que tire de você o seu melhor.”
Sobre quedas: “Cair não é um problema. Quando vocês caem, isso não é decisivo para definir quem vocês são; o que é decisivo é o quão rapidamente se levantam. A gente cai muitas vezes, e a vida não coloca travesseiros. É importante ter em torno um sistema de suporte – seus amigos, família – que ajuda vocês a se levantarem e seguir em frente.”
Sobre obstáculos: “O caminho para frente não é sempre reto. Vocês terão que fazer muitos desvios, e às vezes até subir de escada. Mas não se pode parar aquele que decide sonhar!”
E, finalmente, o conselho final de Yulia que ficou com todos os presentes: “Vocês precisam ousar sonhar. Acreditem!”
28/09/2016
O estudo de campo do 9° ano em Brasília ganhou contornos especiais este ano, com a participação, pela primeira vez, das demais escolas da Rede de Escolas Judaicas Pluralistas do Brasll – Salomão Guelmann, de Curitiba, e Colégio Israelita Brasileiro, de Porto Alegre.
As atividades abordaram conteúdos relacionados às disciplinas de História, Geografia, Língua Portuguesa, Tanach e História Judaica, além de introduzir alguns conceitos de Filosofia, Sociologia, Antropologia, Economia e Ciência Política, buscando levar os alunos à compreensão do papel da política na sociedade e o funcionamento de uma sociedade civil de direitos.
Partindo da noção de “terra prometida”, os alunos primeiro exploraram a gênese do projeto de construção de uma capital planejada, seus objetivos e consequências sociais e urbanas. Em visita à Igreja Dom Bosco, à Torre de TV e a uma Unidade de Vizinhança, puderam entender as dimensões geográficas e humanas daquele território e traçar paralelos com a fundação de Jerusalém. Uma entrevista com pioneiros de Brasília, na Associação de Moradores do Gama, reforçou o estudo sobre memória e narrativas, em diálogo com o Tanach.
Essa interação com os personagens da história foi marcante também nas visitas às instituições do poder que se seguiram. Muito conscientes de que estavam visitando Brasília em um momento histórico da política brasileira, os alunos participaram intensamente de sessões de perguntas na Câmara sobre temas atuais, com os Deputados Sóstenes Cavalcante, Chico Alencar e Otávio Leite representando várias correntes, e no Tribunal de Contas da União, onde a conversa se estendeu por uma hora e meia.
A produtiva viagem, que marcou a efetiva inauguração das atividades pedagógicas da Rede de Escolas Pluralistas, incluiu também a leitura e discussão do manifesto de fundação da Rede, e o lançamento do projeto de criação da identidade pelos alunos.
Uma viagem para entrar para a história!
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14/09/2016
Na última sexta-feira os alunos do 9° ano do Eliezer Max e da Escola Salomão Guelmann (de Curitiba) e os alunos da 1ª série do Ensino Médio foram até o Parque Olímpico para ver de perto os Jogos Paralímpicos Rio2016. Lá, assistiram partidas de Goalball e de Basquete em Cadeira de Rodas.
O grupo foi acompanhado dos professores Beto Chueke e André Rodrigues, de Educação Física, Felipe Domingues, de Química e Eduardo Sperandio, de Física. Além de conhecer esse evento esportivo único, os alunos do 9° ano também tiveram a oportunidade de fazer observações em campo relativas aos conceitos fundamentais da Física, que vêm sendo trabalhados em sala de aula através da observação dos esportes Olímpicos e Paralímpicos.
14/09/2016
No segundo dia do estudo de campo em Maricá, o 7° ano do Eliezer Max se fez presente no caminho trilhado pelo naturalista Charles Darwin no ano de 1832. A trilha Caminho de Darwin, no Parque Estadual da Serra da Tiririca, em Maricá, tem grande importância científica e histórica, por representar parte da expedição que levou o cientista a publicar sua famosa Teoria da Evolução das espécies. Nossos alunos coletaram amostras, fizeram observações e interagiram com a equipe do parque para construir seus próprios diários de viagem, que serão expostos na Mostra Cultural.
12/09/2016
Nos dias 07 e 08/09 nossos alunos participaram de um estudo de campo na cidade de Maricá com o objetivo de trabalhar, de forma integrada, conteúdos relacionados à História, Geografia, Ciências, Matemática, Língua Portuguesa e ao projeto Bnei Maavar, como parte do ensino de Cultura Judaica.
No primeiro dia do trabalho eles conviveram com uma tribo da etnia Guarani Mbya, participando ativamente do seu dia-a-dia com atividades tais como pesca e jogos, além de diálogos sobre as semelhanças e diferenças entre as culturas indígena e judaica, tema de grande interesse para o projeto Bnei Maavar.
Os alunos colheram informações sobre a tribo e sua história, observaram o idioma, ritos, vestimentas e tecnologias utilizadas, conheceram as práticas de permacultura na aldeia e discutiram o impacto do desenvolvimento urbano sobre a tribo. Foi um dia de grande convívio com a natureza e de muitas descobertas!
02/09/2016
O Rio se prepara para receber os Jogos Paralímpicos, o maior evento esportivo do mundo para atletas com diferentes tipos de deficiência. É uma oportunidade única para que a escola aborde esse tema. Na Educação Infantil, a equipe de Educação Física trouxe diversos tipos de atividades e vivências ao longo do último trimestre, culminando com a visita de dois atletas paralímpicos.
Raphael Pinho e Daniel Gonçalves, jogadores de rugby em cadeira de rodas, fazem parte da equipe “Santer Rio Rugby” e vieram ao Eliezer Max conversar com os alunos. Em um primeiro momento, alunos de Maternal II à Pré-escola II conheceram um pouquinho mais sobre o dia a dia desses atletas, suas trajetórias no esporte e a influência positiva da atividade física no tratamento de reabilitação. Os atletas “tocaram” cadeiras (como eles chamam esse tipo de locomoção), trocaram passes, explicaram regras, tiraram dúvidas e mostraram suas medalhas. Algumas crianças experimentaram como é sentar e se deslocar na cadeira de rodas, trocando passes com os atletas.
Depois foi a vez dos alunos do 1° ao 5° ano do Ensino Fundamental I, que, junto com suas professoras, haviam preparado diversas perguntas para os atletas.
Foi uma linda troca de experiências, que deixou os nossos alunos ainda mais empolgados para torcer para os atletas nos Jogos Paralímpicos Rio2016.
01/09/2016
O 1º ano conheceu a menina francesa Rachel, personagem do livro “Crianças como você”. Enriquecendo essa leitura, a turma fez um delicioso lanche com macarons e outras delícias típicas da patisserie francesa. C’est si bon!
01/09/2016
Na semana passada recebemos Rossana Giesteira e Abdon Couto, produtores do filme “Menino 23”. O filme está em cartaz em algumas salas no Rio de Janeiro, e foi exibido em sessão especial no Cinemax para os alunos do 8° ao 3° ano do Ensino Médio do Eliezer Max.
O enredo, baseado na tese de doutorado do historiador Sydney Aguiar, parte da descoberta de um tijolo marcado com a suástica em uma fazenda no interior de São Paulo para tratar da história de meninos negros e órfãos que foram vítimas de um projeto de contornos nazistas, na década de 30. O senhor Aluizio, o menino de número 23 do título, sobreviveu para ajudar a contar essa história.
Após a sessão os alunos puderam debater alguns pontos do filme com a equipe, como a semelhança com o Holocausto e outros temas dentro da dimensão do preconceito e da aceitação. Rossana afirmou que o intuito do filme é resgatar a memória desse triste episódio, para que não ele não se repita.
29/08/2016
Enquanto a cidade estava de olho na Olimpíada, a escola não parou: durante o recesso, a empresa SolarGrid deu início à instalação dos novos painéis para geração de energia solar nos telhados da sede, em Laranjeiras. Essa iniciativa é o primeiro passo do projeto de sustentabilidade do Eliezer Max, que foi apresentado à comunidade escolar na mostra Exploratorium do Fundamental I.
A instalação foi concluída nesta sexta-feira na presença dos alunos do Ensino Médio, que em seguida assistiram a uma palestra de apresentação do projeto. No início de setembro a escola contará com todos os 92 módulos fotovoltaicos funcionando, a maior instalação escolar de energia solar do Rio de Janeiro, com a capacidade de gerar quase 3 mil kwh/mês. Além de produzirmos parte da energia que consumimos, sempre que houver excedente de energia este será injetado na rede elétrica da Light e distribuída ao bairro, gerando um abatimento na conta de luz da escola.
O Eliezer Max também fará uso pedagógico desse projeto com os alunos de diversas faixas etárias, de forma permanente. Entendemos que iniciativas como essa são capazes de aumentar a percepção das novas gerações sobre a importância de alternativas energéticas sustentáveis, e que a escola desempenha um papel fundamental no despertar dessa consciência.
26/08/2016
Durante o mês de julho a Unidade Infantil Ipanema esteve envolvida com o Projeto Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio. Os alunos vivenciaram ‘provas’ de diferentes modalidades esportivas, estudaram suas caraterísticas, regras, uniformes, adereços, ambiente em que acontecem etc. Também pesquisaram sobre a história dos Jogos Olímpicos desde a Grécia, sobre os Jogos do Rio e sobre os países participantes, receberam visitas de mães atletas e até de réplicas da tocha olímpica e dos mascotes trazidas pela Paula Miranda, mãe da Catarina.
As crianças aprenderam a ganhar e a perder, mas principalmente a integrar uma equipe e participar dando o melhor. Conheceram os valores olímpicos, vivenciaram os desafios dos atletas paralímpicos através de atividades como jogar bolar com uma mão apenas, correr com uma perna ou com os olhos vendados; recriaram medalhas, campos, quadras, bolas, cestas, o pódio e os aros olímpicos… Ufa!
Todos saíram vencedores nas modalidades: espírito esportivo, entusiasmo, participação e aprendizagem!
