13/05/2016
Nossos alunos participaram ontem na Hebraica da homenagem da Fierj e da comunidade judaica do Rio de Janeiro ao Dia de Independência de Israel, Iom Haatzmaut. Em uma participação organizada pelos professores Ilana London, Bilba Grinstein e Henrique Fridman, os alunos do Eliezer Max cantaram o Hino de Israel em um grande coral que reuniu também alunos das escolas Liessin, TTH Bar-Ilan e Ort, sendo regidos por nosso aluno Dani Flomin. O evento contou com a presença de figuras notáveis da comunidade e representantes dos movimentos juvenís.
13/05/2016
Iniciando a preparação para a viagem a Brasilia, os alunos do 9º ano assistiram a palestra do advogado Rubem Dario Ferman. Na apresentação, intitulada “Estado, Constituição e o Conceito de Cidadania numa Sociedade Civil de Direitos”, Rubem apresentou a organização e estrutura do Estado brasileiro – uma síntese do que trata a cadeira Teoria do Estado nas faculdades de Direito. Foram discutidos o papel de cada uma das instâncias de poder, a forma como se relacionam e o significado de conceitos importantes, tais como soberania e constituição. Em um momento tão importante da história do país, muitas questões e dúvidas foram levantadas, tais como o papel de cada um dos Poderes no processo de impeachment e quais serão os próximos passos a serem seguidos pelo Congresso Nacional.
A palestra foi a primeira de uma série que antecede o estudo de campo em Brasília, um projeto de formação de cidadania que, pela primeira vez, será feito com a participação de todas as escolas da Rede de Escolas Judaicas Pluralistas – Escola Salomão Guelmann, de Curitiba, Escola Israelita de Porto Alegre, e o Eliezer Max.
12/05/2016
Ontem pela manhã os alunos do 8° ano conversaram via Google Hangout com uma turma de alunos da The Weald School, em Billingshurst, no Reino Unido. O grupo de jovens ingleses participa de um projeto de colaboração global liderado pelo professor de matemática Andy Cooper, “All about me”, no qual têm conversado e desenvolvido diversos trabalhos com escolas dos EUA, Mexico, Grécia, Tanzânia, Austrália e, a partir de hoje, Brasil.
Os jovens ingleses fizeram perguntas sobre o Rio, sobre as Olimpíadas, e sobre a nossa rotina escolar, e ficaram muito surpresos ao perceber que estávamos de roupas frescas em pleno outono; também deram muitas risadas ao saber que vamos à praia no inverno, e que para ver neve temos que viajar para outro país, ou torcer para estar no Sul do Brasil na rara ocasião em que neva.
As turmas das teachers Diana Gilchrist e Gisele Reznik mostraram desenvoltura ao contar tudo isso para os colegas do Reino Unido em inglês, e perguntaram sobre as diferentes etiquetas coloridas nos uniformes dos estudantes. Assim descobriram que na Inglaterra as escolas são tradicionalmente divididas em Houses, nas quais os alunos de diversas idades se organizam para acompanhamento pedagógico e esportes. As Houses têm nomes e cores e equivalem a equipes, competindo umas com as outras em performance acadêmica, esportes, comportamento e participação.
Os alunos de ambas as partes se divertiram bastante, e foi um primeiro passo para um projeto binacional de colaboração que certamente renderá muitos frutos.
12/05/2016
Hoje tivemos uma cerimônia de Iom Hazikaron na escola, o dia em memória daqueles que tombaram em guerras e vítimas do terror. Às 10h30 uma sirene tocou, todos fizeram um minuto de silêncio, e em seguida os professores que estavam em sala leram um texto para seus alunos.
Para os alunos mais velhos, o texto escolhido foi o do escritor e pacifista israelense David Grossman, que fez um apelo ao governo israelense para que encerrasse a Guerra do Líbano dias antes do seu filho Uri morrer no conflito. Um trecho do texto diz: “Uri era um rapaz que tinha valores, uma palavra bastante aviltada e alvo de gozação nesses últimos anos. Isso porque em nosso mundo demente, cruel e cínico, deixou de ser “cool” ter valores. Ou ser humanista. Ou sensível ao desamparo de outrem, mesmo se o outro é o seu inimigo no campo de batalha. Eu aprendi com Uri que se pode e se deve ser tudo isso ao mesmo tempo. Que nós devemos, de fato, nos defender. Mas isso nos dois sentidos: defender as nossas vidas, mas também obstinar-se a proteger nossa alma, obstinar-se a preservá-la da tentação da força e dos pensamentos simplistas, da desfiguração do cinismo, da contaminação do coração e do desprezo do indivíduo que são a verdadeira, a grande maldição daqueles que vivem numa região de tragédia tal como a nossa.”
Já os menores receberam um lindo presente – uma mensagem de um menino israelense de 7 anos, escrita especialmente para nós. A mensagem diz: “Hoje lembramos as vítimas dos conflitos entre Israel e seus vizinhos. É um dia triste, porque lembramos de pessoas que não estão mais conosco. Por outro lado, devemos encarar também este dia com muita esperança. Esperança de que não aconteçam mais guerras e que finalmente possamos viver em um mundo de paz. Esta data de hoje deve ser vista então com tristeza pelos que não estão mais aqui, e com esperança de que não haja mais vítimas em guerras e conflitos.”
Que a memória de todos seja abençoada.
12/05/2016
Ampliando o estudo de Ciências Naturais, os alunos do 2°ano fizeram um estudo de campo na Floresta da Tijuca. Para saber mais sobre o tema, nada como ler um texto coletivo produzido pela turma sobre esse estudo. Leiam!
No dia 4 de maio nós fomos para a Floresta da Tijuca em duas vans. Chegando lá, encontramos o pessoal da ECOBÉ. Primeiro nós lanchamos no parque. Ao terminar, encontramos uma árvore caída que estava cheia de cupins. Os cupins transformam a madeira em terra para fazer túneis em outras árvores. Atravessamos o rio nos equilibrando e, na água, vimos um inseto aquático chamado “bailarina”.
Em seguida, começamos a trilha. No caminho avistamos uma árvore muito grande e em volta dela tinha escrito “O tempo não passa”. É uma árvore australiana. O Henrique, professor da Ecobé, pegou uma folha, espremeu e nós cheiramos. Tinha um cheiro bem forte. Mais à frente, vimos um inseto que se alimenta do néctar da flor. Continuando o nosso caminho, ouvimos muitas cigarras cantando. Descobrimos que quando as cigarras cantam, ao contrário do que todo mundo pensa, é porque vai chover. Em um tronco, vimos a casca de uma cigarra e descobrimos que a cigarra também se transforma, ela vai soltando as cascas dela até ter asas. Ela vai deixando as cascas pelo caminho. Legal, né? Vimos uma planta chamada pavão. Ouvimos barulhos de vários pássaros de diferentes espécies. Havia muitas folhas mortas e secas no chão.
Lá na floresta o clima é mais fresco e puro. Tem mais oxigênio. A mata é como se fosse o nosso pulmão. As árvores e os seres vivos produzem o oxigênio que é muito importante para a gente viver. Ao inspirar o oxigênio entra no nosso corpo e vai para o nosso pulmão. O pulmão respira o oxigênio. Continuando o caminho, vimos uma casa de marimbondos e uma abelha chamada “abelha cachorro”. Entramos também na gruta dos morcegos e tínhamos que fazer bastante silêncio. Lá dentro tudo é muito escuro e os morcegos ficam no alto. Tentamos ouvir o barulho que eles fazem e algumas crianças conseguiram ouvir. Dentro da gruta, nas paredes da pedra escura, tinha um cocô de morcego. Aprendemos que não nascem plantas dentro da caverna porque dentro dela não tem a luz do sol e a chuva, quando cai, de tanto bater na pedra, faz ela virar areia. O Henrique disse que o nosso planeta era todo de lava. Essa lava esfriou, virou pedra e depois areia. Na natureza nada se perde tudo se transforma.
Texto coletivo turma 201/2016
12/05/2016
Em Purim, os alunos do 5° ano iniciaram uma campanha baseada em uma das mitzvot relacionadas a este Chag – “Matanot l’evyonim”, presentes aos necessitados.
Foram sorteados quatro representantes do 5° ano para levar os brinquedos, roupas, livros e cadernos doados pelos alunos do Ensino Fundamental I ao Educandário Romão Duarte (http://
Para além dos presentes arrecadados, nossos alunos tiveram a oportunidade de dar e receber carinho, o que foi muito mais valorizado – por ambas as partes.
09/05/2016
O Ensino Médio do Eliezer Max trabalha questões contemporâneas nos módulos de Cultura Judaica. Este ano, atentos para o que ocorre no país, o tema central dos trabalhos foi a necessidade do diálogo na sociedade, e em especial no combate à cultura do ódio.
O tema transbordou para o Seder de Pessach do Ensino Médio, quando foram lidos trechos da Hagadá que falam da necessidade do diálogo e da convivência entre os diferentes à mesa do Seder. As apresentações dos Módulos foram intercaladas aos ritos próprios do Seder: cenas de teatro que falavam da tecnologia afetando as relações reais e da natureza do encontro verdadeiro, e um mashup de rap e músicas judaicas de Pessach representando o encontro da modernidade e a tradição.
Assim encerramos os sedarim de 2016: renovando a tradição, com a assinatura Eliezer Max.
06/05/2016
Em 1944 um advogado judeu polonês chamado Rafael Lemkin percebeu que ainda não havia uma palavra para descrever o que se achava impensável: genocídio, o extermínio organizado e intencional de um grupo étnico ou nacional. Lemkin cunhou o termo, e lutou para que fosse incluído nos anais de Nuremberg. Em 1948 a ONU instituiu a Convenção para a Prevenção e Punição do Crime de Genocídio, que então passou a ser reconhecido internacionalmente como um crime contra a humanidade.
Hoje celebramos Yom Hashoá – Dia da Memória do Holocausto, quando milhares de jovens do mundo todo entram em Auschwitz para honrar as vítimas desse genocíio e lembrar o que a intolerância, o preconceito e o ódio podem causar.
Enquanto nossos alunos da 2ª série participavam da cerimônia na Marcha Pela Vida, na escola a sirene tocou às 10h30. Os alunos interromperam suas tarefas e ficaram de pé em silêncio por um minuto. Logo após, em sala de aula, professores e alunos leram um texto sobre a memória das vítimas do Holocausto.
Em seguida os alunos do Ensino Fundamental II e do Ensino Médio desceram para o pátio para uma cerimônia ao lado do mural sobre o projeto Marcha Pela Vida e sobre Yom Hashoá. O Coordenador de Cultura Judaica Michel Gherman, a Diretora Pedagógica Thelma Polon e representantes de cada série leram textos e acenderam velas em homenagem às vítimas.
Os extermínios ainda ocorrem pelo mundo e, por isso, é preciso lembrar sempre. No Eliezer Max, aprendemos que olhar para o outro com empatia e sem preconceito é a melhor forma de cortar o ódio pela raiz.
04/05/2016
Inspirados no samba enredo Aquarela Brasileira, de Silas de Oliveira, os alunos do 4° ano foram convidados a fazer uma viagem pelo Brasil, em um projeto que integrou diversas disciplinas. Após a visita ao Museu de Arte Naif, na aula de Artes com a professora Michele Blajchman, os alunos criaram, em grupos, painéis representando as estrofes da música. O resultado você pode conferir aqui e em exposição no mural da cantina da escola!
04/05/2016
Os alunos do 2° ano aprenderam a confeccionar bonecos de vara com jornal. Depois, cada boneco foi pintado e ornamentado, e cada criança escolheu um nome para o seu personagem. Em grupos, os alunos criaram uma história e tiveram que escrever seu roteiro com inicio, meio e fim. No final desse divertido projeto, que trata de várias competências de linguagem, os alunos ensaiaram e apresentaram a história aos amigos.