17/04/2019
Em clima de muita alegria, fantasia e movimento, realizamos na semana passada a edição 2019 da FALEM – Festa de Artes e Literatura Eliezer Max – da Educação Infantil. O tema deste ano foi “Artes e Histórias do Universo Circense”.
12/04/2019
No dia 3 de abril, iniciamos o ciclo de Rodas de Conversa do ano, na unidade Ipanema. O tema, “A construção da autonomia: o que meu filho já é/não é capaz de fazer?”, trouxe reflexões para os pais da Educação Infantil sobre o que é ser autônomo quando se é tão pequeno e sobre o dilema entre proteção demais ou liberdade demais, entre outros.
29/03/2019
Em março, comemoramos o Dia Nacional do Circo (27/03) explorando com as crianças o fantástico universo circense – seus personagens, suas histórias, suas atrações.
19/03/2019
Este é o segundo artigo de uma série de quatro, escritos por Flavia Nahom, psicóloga da Educação Infantil do Eliezer Max. Se quiser ler o primeiro, que teve como tema adaptação, clique aqui.
Antes de mais nada, é muito importante ter a consciência de que é fundamental contar a novidade da chegada de um irmão(ã), principalmente para crianças a partir de dois anos. Muitas vezes percebemos uma mudança de comportamento da criança na escola, algo que parece sem motivo, e desconfiamos que a mamãe esteja grávida. Quando perguntamos à família, descobrimos que esta é realmente a nova situação. Muitas vezes nem a mãe sabia da boa nova. Ou seja, as crianças têm uma sensibilidade muito grande e, mesmo que não pareça, sentem tudo o que está acontecendo à sua volta . Espere passarem os três primeiros meses (pela maior chance de perda e a falta da “barriga” evidente) e conte ao seu filho a novidade. Assim, ele já começa sendo incluído desde o início.
Conte de forma calma e tranquila. Tente ter um diálogo coerente com a idade da criança, nem infantilizado demais e nem maduro demais. Perceba suas reações e converse muito com ela. É importante que a criança possa expressar o que está sentindo sem ser reprovada e que possa tirar eventuais dúvidas (como “de onde vêm os bebês?”). Aos poucos, e com diálogo, ela poderá compreender melhor o que isto quer dizer. Se tentar “fugir” da conversa, não force. Você pode dizer algo como: “Tudo bem que você não queira conversar sobre isso agora. Quando quiser conversar com a mamãe ou o papai sobre isso, você pode. Te amamos muito e estamos aqui para ajudar”.
No primeiro encontro com o mais novo integrante da família é legal que estejam somente os pais e irmãos. O bebê deve ser apresentado e pode-se questionar o que a criança achou. Dar um espaço para se expressar, acolher seus reais sentimentos e comportamentos nesse momento, sem dizer antes o que deveria sentir, é muito importante. Deve-se demonstrar compreensão, mas sem ser permissivo.
Reações de ciúme e atitudes agressivas também podem acontecer e são normais. É muito comum que o mais velho “regrida”, querendo voltar a ser o bebezinho da mamãe. Pode voltar a pedir chupeta ou até mesmo deixar escapar um xixi, mesmo já tendo aprendido direitinho a controlar-se. Também pode fazer birra ou tentar bater no(a) irmão(ã) quando ninguém está olhando. Uma conversa é fundamental. Explicar que ele será o mais velho, que irá ensinar coisas ao(a) irmão(ã), que já faz coisas que o ele(a) não saberá fazer podem ajudar a valorizá-la.
Não recomendamos nenhuma mudança grande neste período. Desfralde, retirada de chupeta, mamadeira, mudança de quarto etc. não devem ser feitos nesse momento. Também vale frisar o quanto a criança é importante para os pais, o quanto é amada e continuará sendo. Parece óbvio, porém nessas situações as crianças podem temer perder o amor dos pais (e tios, e avós etc.).
Quanto mais ele puder participar melhor! Não diga que a criança irá ajudar a cuidar do(a) irmão(ã), pois é muita responsabilidade (e pode até ser considerado chato por ele) e uma obrigação que não é dele. Incentive-o a participar e ajudar com pequenas ações como acompanhar a mãe ao ultrassom, pegar uma fralda, estar perto na hora do banho etc. Eles também devem ter bastante contato. Mesmo quando estiver doente, vale a pena colocar uma máscara, lavar bem as mãos e deixar que toque no bebê.
Aos pais cabe também administrar o tempo entre os dois filhos. Mesmo que o recém-nascido exija muito tempo, dedicação e atenção, lembre-se sempre do mais velho e tente brincar com ele nas horas em que o bebê dormir, ou quando alguém estiver ajudando com o pequeno. Ele precisa ter assegurado seu lugar na família e o amor dos pais. Vale também deixar evidenciado para o mais o velho o tempo que vocês estão dedicando a ele, pois muitas vezes ele só conseguirá perceber o tempo que vocês estão dedicando ao irmão pequeno. Levar à escola, ir à pracinha, brincar só com ele, dar a comida, todos os momentos devem ser elucidados: “Viu, agora a mamãe e o papai estão só com você. Seu(sua) irmão(ã) não está aqui”. Assim ficará mais claro para ele o quanto ainda tem atenção e será mais fácil suportar os momentos dedicados ao outro (também pode ser dito algo como: “A mamãe não foi à pracinha com você? Agora a mamãe precisa ficar um pouco com ele”). As brigas por exclusividade podem até acontecer, mas esteja seguro de esclarecer que a partir daquele momento todos terão que aprender a lidar com essa situação.
Tome cuidado para não sentir-se culpado e superproteger o mais velho. Não entre nesse jogo, pois depois, quando o mais novo começar a chamar mais atenção, será difícil revertê-lo. Além disso, não é essa a ideia que devemos transmitir a ele (de que tem razão em estar enciumado). Esse equilíbrio entre dar atenção sem exagerar é sempre delicado. Mas, com muita paciência, conversa e amor tudo se acertará. Daqui a pouco o mais velho estará orgulhoso de ter alguém imitando-o e querendo ser como ele!
Flavia Nahon
Psicóloga da Educação Infantil da Escola Eliezer Max
14/01/2014
Referências bibliográficas:
>> “Reino ameaçado pela chegada do irmãozinho”, Cáren Nakashima e Livia Valim, especial para o iG
Em: http://delas.ig.com.br/filhos/reino-ameacado-pela-chegada-do-irmaozinho/n1237801 162220.html
>> “Prepare o filho mais velho para a chegada do irmãozinho”
Em: http://www.mulher.com.br/mae/prepare-o-filho-mais-velho-para-a-chegada-do-irmao zinho
22/02/2019
Este é o primeiro de uma série de posts no blog, nos quais vamos abordar assuntos que fazem parte do cotidiano das crianças. De autoria de Flávia Nahon, psicóloga do Eliezer Max, os artigos buscarão orientar e esclarecer situações importantes, como a fase de adaptação, o momento do desfralde e a chegada de um irmão. Esperamos que você possa aproveitar esse conteúdo. Boa leitura!
Uma das experiências mais intensas que a criança vivencia é o momento de entrada na escola. Trata-se de um período muito importante, não só para os pequenos como para os adultos, pois introduz muitas mudanças na vida de todos. Representa a entrada em contato com um mundo totalmente novo: cheiros, sabores, ruídos, novos ambientes e pessoas.
As mamães de primeira viagem ficam com o coração apertado quando acaba a licença maternidade e elas têm que deixar seus bebês com outras pessoas. Sentimentos de culpa, tristeza e insegurança são frequentes. A separação é difícil para ambos e cabe ao adulto (geralmente à mãe) ficar forte nessa hora. O bebê, como ainda não se expressa verbalmente, pode chorar, recusar os alimentos ou até ficar doente – e isso é normal. É importante que o adulto converse com o bebê, por menor que seja, e explique a ele (e a si mesmo) os motivos desta atitude: que está fazendo o que considera ser o melhor para eles e que tudo ficará bem. Aos poucos ela perceberá os benefícios da escola para seu filho: o desenvolvimento da linguagem, a convivência social e suas consequências, como aprender a partilhar, a vontade de se comunicar, as amizades que irá fazer, as aprendizagens.
Mesmo as crianças que não estão chegando pela primeira vez, que já eram do Eliezer Max ou de outra escola, precisam se readaptar. Depois de um tempo em casa, sem vir à escola, geralmente vendo mais os pais ou estando com outros parentes como avós, tios, primos, ou até mesmo ficando com a babá, eles acabam se acostumando com a presença desta(s) pessoa(s). Assim, a volta às aulas, para os pequenos do Infantil, sempre requer uma adaptação, ou readaptação!
Já com relação às crianças um pouco maiores, é normal que algumas fiquem manhosas, chorem ou peçam para ficar com os pais (ou ir embora com eles!). A gente sabe como é difícil para alguns ver isso e mesmo assim ter que deixá-los! Às vezes parece um sofrimento enorme, e algumas vezes é mesmo. Mas a boa notícia é que este sofrimento costuma ser passageiro. A maioria das crianças só precisa mesmo de um tempo para se readaptar à rotina. Muitas choram quando estão com os pais, mas basta uma pequena distração, qualquer coisinha que chame sua atenção, que as faça desviar o olhar, que elas logo se esquecem que estavam chorando. Importante ressaltar que algumas crianças não choram, não grudam nos pais e dão até tchau sorrindo! Isso NÃO quer dizer que elas não gostem dos pais, ou que gostem menos! Só quer dizer que cada um é diferente e tem um tempo diferente.
E para nós, mais importante do que a adaptação ser rápida é que ela se dê de forma confortável para todos, respeitando o tempo de cada um. Inclusive o dos responsáveis!
Geralmente, quando pensamos em adaptação, pensamos nos pequenos, em como eles vão ficar, como vão se sentir etc. Mas sabemos o quanto esta situação difícil para ambos, a criança e o adulto! Os familiares também estão tendo que se adaptar a uma nova realidade. Seu pequeno está crescendo! Eles também terão que se separar e deixar seus filhos em um lugar em que não sabem exatamente tudo o que está acontecendo. Muitas vezes a entrada na creche se dá porque os adultos precisam trabalhar, ou por perceberem que a criança está um pouco “entediada”, buscando mais espaço, e novidades. Neste caso, a escolha do momento para que isso aconteça é, de certa forma, mais da criança do que do adulto. É necessário acreditar que essa, dentre as alernativas possíveis, é a melhor opção para seu bebê, sua criança, seu “tesouro”.
Para isso, confiar no projeto pedagógico da escola, na competência dos profissionais envolvidos, na segurança, nos cuidados com os alunos, será de fundamental importância para a adaptação da criança e da família na escola. Confiar que será um lugar de grande desenvolvimento e aprendizado para seu filho! Reafirmamos também nosso desejo de sermos sempre parceiros, de ter uma abertura bem legal com as famílias. Esperamos que vocês possam nos procurar sempre que preciso e garantimos que o contrário também irá acontecer. Acreditamos que só assim a escola será um ambiente confortável para que as crianças se desenvolvam, cresçam seguras e felizes!
Consideramos fundamental, como apontamos acima, o respeito ao tempo e às possibilidades de cada criança e responsável que entram na nossa escola. Nesse sentido, realizamos uma adaptação individual, não padronizada, e gradual, em que a separação aconteça de forma confortável para todos os envolvidos. Não podemos esquecer que a equipe e os colegas da turma também estarão se adaptando à chegada de uma nova criança no pedaço.
No Eliezer Max normalmente agendamos um horário de entrada e de saída diferenciado para a criança que vai se adaptar. Inicialmente ela ficará pouco tempo e, aos poucos, esse tempo irá se ampliando. Nosso objetivo é que ela possa sentir-se cada vez mais segura e tenha uma atenção maior de quem ficará com ela.
Como a professora está à frente do trabalho pedagógico e precisa dar conta da turma toda, uma auxiliar de turma ocupa-se mais da criança, para poder dar-lhe mais atenção. Até para que os colegas não fiquem com ciúme dela de cara! Mas é claro que a professora estará sempre atenta e buscando envolver e conquistar esse novo aluno.
Pedimos que o responsável pela criança não varie muito ao longo da adaptação, de preferência que seja sempre a mesma pessoa. Não que a mãe ou pai que pode ir só um ou dois dias não deva ir, pelo contrário, será bem-vindo! Mas a mudança frequente de acompanhante pode causar confusão e insegurança nas crianças. Além disso, os adultos também ficam confusos, pois não sabem como foi o dia anterior e, portanto, não sabem até onde podem ir.
Nesse início, o responsável poderá entrar na sala. Pedimos, porém, que sempre indique à criança a atividade que está sendo realizada e sempre a estimule a buscar o professor ou a auxiliar. Também é legal deixar por nossa conta as trocas de fraldas, alimentações e resoluções de eventuais conflitos. Assim poderemos construir vínculo e nos tornar referência para eles. Não se preocupe, a figura do responsável sempre será a principal referência. Sinta-se à vontade para levar um livro ou uma revista para ler na sala! Assim a criança irá perceber que você não está com a atenção voltada para ela…
Aos poucos iremos instruir o adulto a esperar fora da sala, em algum lugar aonde possamos ir chamá-lo quando necessário. Esse lugar vai tornando-se cada vez mais afastado, conforme a criança dá indícios de que suporta um afastamento maior. Você poderá ficar na cantina, na biblioteca, depois poderá dar uma volta no quarteirão, até poder ir embora. O “chorinho” nesse momento inicial de afastamento é normal e frequente. É necessário suportá-lo e confiar que, caso a equipe sinta que a criança está mesmo precisando dos pais, não hesitará em chamá-los. Sabemos diferenciar o choro de uma certa manha, de quem está buscando o conhecido e o choro de quem está sofrendo, angustiado. Aos poucos ela passa a se sentir segura naquele ambiente e com aquelas pessoas. As carinhas passam a ser conhecidas e familiares.
Mais uma vez frisamos: não temos pressa em concluir a adaptação! Temos um desejo enorme que ela se dê da melhor forma possível para todos. Contamos com a colaboração dos familiares para isso. E fique tranquilo! Toda criança se adapta! Com seu filho não será diferente.
Flavia Nahon
Psicóloga da Educação Infantil
12/11/2018
Outubro foi especial para as crianças da Educação Infantil. As equipes de Laranjeiras e de Ipanema realizaram atividades diferentes todos os dias, em comemoração ao mês das crianças. Fábrica de brinquedos, cineminha, dia das bolas, olimpíadas, dia zen, produção de balangandãs, dia dos bonecos, show de talentos e de mágica, karaokê, oficina de argila, piquenique, painel sonoro, jogos tradicionais, customização de fantasias, baile à fantasia, teatro, pintura corporal, caça ao tesouro, contação de história…
05/12/2018
Toda sexta-feira, as crianças dos Berçários I e II participam do Shabat, junto com outras turmas. Este é o seu primeiro contato, na escola, com práticas da tradição judaica. Na última sexta-feira, as famílias de Ipanema foram convidadas a compartilhar essa vivência tão significativa para os nossos pequenos, participando do Shabat especial de Chanuká.
04/12/2018
Histórias, muitas histórias! De banho, para dormir, sensoriais, encenadas, cantadas… A Festa de Artes e Literatura – FALEM – da Educação Infantil aconteceu no dia 25 de novembro e foi inspirada pelos vários tipos de narrativas e formas de contar histórias. Uma grande celebração que envolveu as turmas de Ipanema e de Laranjeiras durante todo o mês de novembro e encantou as famílias com apresentações e trabalhos criativos.
11/12/2018
Encerrando os registros das comemorações de Chanuká na nossa escola, um álbum especial com as festas das famílias do Berçário II de Laranjeiras e do Pré-II de Ipanema e a celebração interna da Educação Infantil de Laranjeiras. O evento do Pré-II teve também um gostinho de encerramento e despedida, já que em 2019 a turminha começará o Ensino Fundamental I em Laranjeiras.
03/09/2018
As turmas de Pré-II Laranjeiras receberam um convidado para uma atividade especial. O professor Márcio Gonçalves, que dá aulas de Mídias Digitais no Fundamental I e II, trabalhou junto com os alunos a lenda do Uirapuru, como parte do Projeto Folclore.