Notícias

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Avodat Shorashim

09/12/2016

Ao longo do ano letivo o 8º ano produziu o Avodat Shorashim, o Álbum de Família. Cada aluno teve a oportunidade de realizar uma imersão nas origens de família, ao mesmo tempo em que estudavam em sala tópicos como movimentos migratórios e história dos judeus no Brasil. O projeto incluiu também uma visita ao Museu da Imigração na Ilha das Flores. Através da pesquisa de documentação e conversas com os familiares, os alunos traçaram suas origens e montaram um álbum pessoal. Através da compreensão de que somos todos migrantes ou descendentes de migrantes, entendemos que a diversidade cultural é uma parte muito rica da nossa própria história. O final do processo foi marcado por uma culminância que contou com estudo do Tanach, atividade com as professoras de Geografia e História e depoimento dos alunos. As famílias presentes foram fotografadas para a construção em tempo real de um mapa Google interativo, evidenciando de forma visual a diversidade de origens presente no grupo, O ponto alto do encontro, claro, foi a apreciação dos trabalhos elaborados e a troca entre as famílias a respeito desse processo de resgate e valorização da história familiar.

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Encerramento do Bnei Maavar

21/11/2016

Novembro marcou a culminância do projeto Bnei Maavar 2016. No encontro com as famílias, os alunos e professores falaram sobre as atividades e os diálogos que aconteceram ao longo do ano. Os pais tiveram a oportunidade passar pela experiência de algumas das atividades sobre os conceitos trabalhados ao longo do processo: identidade, alteridade e responsabilidade. O Bnei Maavar busca trazer o máximo de conhecimento sobre a diversidade do judaísmo na atualidade, o estudo da Torah, o reconhecimento do outro, diálogo e ação social através de aulas de Tanach, oficinas de som e voz e visitas a comunidades, museus e locais históricos. O ensinamento do sábio Hillel marcou o processo do ano e a culminância, lembrando-nos da importância de entramos em contato com a nossa identidade, em atuarmos constantemente e em prol do coletivo: “Se eu não sou por mim mesmo, que será de mim? E quando eu sou somente para mim, quem sou eu? E se não for agora, quando?” – Pirkei Avot 1:14

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7° ano e a Torah

21/11/2016

Na última sexta feira o Rabino Margulies veio dar uma aula para o 7° ano, parte do projeto Bnei Maavar. Nela, os alunos entraram em contato com um rolo da Torah, entendendo a conexão e a continuidade entre cada Parashá (capítulo) e a importância fundamental de cada letra do pergaminho. Assim como todas as pessoas do povo judeu são fundamentais, a Torah também precisa estar com cada uma de suas letras em perfeito estado para ser válida. O Bnei Maavar de 2016 está próximo de seu encerramento, trazendo aos alunos a consciência de que este é um processo que se vive e se realiza em grupo, levando em consideração cada membro do coletivo.

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Oitavo ano pinta Keith Haring

21/11/2016

A professora de Artes Michele Blajchman apresentou aos alunos do 8º ano o artista americano Keith Haring. Artista gráfico dos anos 80n muito influenciado pela street art e pelo grafite, Haring expressou em sua obra uma releitura dos ideais “paz e amor” dos anos 60. Em tempos de tanta intolerância, o trabalho representou uma excelente oportunidade para conversar e refletir sobre que valores estão expressos nas imagen e a importância deles em nossas vidas.

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Exames de Cambridge

31/10/2016

Em outubro profissionais da Cultura Inglesa vieram à escola para fazer uma vivência com os alunos do 5º e 9º anos. A partir de uma avaliação baseada em simulados das provas de Cambridge, eles puderam constatar o nível e prontidão linguística dos nossos alunos. A partir disso, os especialistas enriqueceram o nosso trabalho sugerindo outras possibilidades e estratégias para essa última etapa de estudo para os exames da universidade inglesa. A parceria foi muito proveitosa e os elogios recebidos por nossos alunos muito gratificantes!

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7º ano recebe alunos do Sion

21/10/2016

Como parte do projeto Bnei Maavar, a turma 701 visitou o 7° ano do Colégio Sion no primeiro semestre e semana passada foi a vez deles receberem os alunos que haviam visitado. Durante o encontro, alunos e professores conversaram sobre as festividades judaicas de Rosh Hashaná, Yom Kippur, Sucot e Simcha Torah. Depois todos ouviram sobre os costumes e tradições dos alunos o Sion. Esse papo permitiu resgatar o que cada um dos chaguim significa, trocar entre si e dar significado para cada uma destas festas que estão ocorrendo neste momento do ano. Depois do bate papo e de aprender muito através da troca, os alunos do Eliezer Max mostraram as dependências da escola e, para encerrar a atividade, todos colocaram a mão na massa para fazer chalá para o Shabat.

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“Como me tornei um sobrevivente?”

13/10/2016

Como parte das atividades do projeto Avodat Shorashim, alunos do 8º ano receberam a visita de Jorge Jozef. Sobrevivente de origem polonesa que se tornou um guerrilheiro na França, Jozef surpreendeu a todos pela sua força, sua capacidade analítica e sua sobriedade. Especialista em direito e direitos humanos, Jozef falou sobre a “casualidade” de sobreviver ao Holocausto, a força de tomar decisões e o compromisso da memória. Depois da palestra, foram muitas as perguntas, dúvidas e curiosidades. Para além do projeto Avodat Shorashim, a palestra de Jozef marca também a participação de nossos alunos no projeto “Carta ao sobrevivente”, em conjunto com o museu judaico.

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Aula sobre Sexualidade e Gênero com Michele Gorin

13/10/2016

Como continuidade do estudo de ciências sobre o sistema reprodutor, a professora da disciplina, Patricia Danon e a psicóloga do setor, Michelle Gorin, fizeram dois momentos de conversa com o 8º ano sobre o corpo e a sexualidade. Os alunos, bastante curiosos, fizeram perguntas e propuseram um debate interessante sobre como se constitui a orientação sexual. A equipe prepara outras atividades para seguir com essa discussão super atual que desconstrói preconceitos.

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Um shabat especial com a presença do Rabino Gabriel Aboutboul

28/09/2016

No clima de Rosh Hashaná, o shabat de hoje começou com uma reflexão sobre um texto do autor Amós Oz do livro ‘Os judeus e as palavras’ que trata de “identidade judaica”.

A partir disso, debatemos com os alunos sobre “Quem é o judeu?” (Mi Hu Iehudi?). Para nossa surpresa, os alunos do Eliezer Max adeptos do discurso pluralista desenharam pessoas parecidas com eles, deixando claro que nessa perspectiva, judeus somos todos nós, não importa que tipo de judeus sejamos.

O shabat fechou com chave de ouro com a presença do Rabino Gabriel Aboutboul que contou histórias sobre valores humanos e o que é verdadeiramente importante para começarmos o ano de 5777 pensando mais no coletivo e nos importando mais com o próximo.

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Uma visita ilustre: Yuliya Chernoy, atleta paralímpica.

28/09/2016

A remadora paralímpica da equipe de Israel, Yuliya Chernoy, esteve no Eliezer Max na última sexta-feira. Além de oferecer uma palestra empolgante para os alunos do Ensino Fundamental II e Ensino Médio, Yulia encantou os alunos com sua energia, positividade e simpatia.

Yulia nasceu no Kazaquistão e teve paralisia cerebral, doença que afetou sua perna e braço direitos. A atleta, que diz sentir dores constantes semelhantes à cãimbra, cresceu praticamente sozinha, em instituções para deficientes, pois a família a rejeitou. Aos 19 anos mudou-se para Israel, onde se sentiu acolhida e feliz, mas foi apenas aos 30 anos de idade que conheceu o esporte.

Obstinada e extremamente focada, Yulia decidiu começar pelo biatlo (corrida e bicicleta). De início, suas dores quase a fizeram desistir; mas o apoio da torcida e demais corredores fez com que ela fosse em frente. Yulia progrediu no esporte, participou da Olimpíada de Londres, e viu seu sonho de vir à Rio2016 se desfazer quando o Comitê Paralímpico redistribuiu as categorias funcionais por apenas três provas, o que tornou inviável sua classificação. A apenas dois anos da Olimpíada carioca, Yulia não se fez de rogada: escolheu um novo esporte, o remo, e um ano depois obteve o tempo que a traria ao Rio de Janeiro.

Algumas frases da extraordinária atleta que ficarão com nossos alunos:

Sobre o medo: “Vocês terão medo muitas vezes. Não desistam! Só quando vocês superarem o medo é que serão a melhor versão de vocês mesmos.”

Sobre ajuda: “Não tenham medo de pedir ajuda. Deixem as pessoas ajudarem. As pessoas se sentem bem quando elas ajudam alguém, e não o fazem por pena, mas sim pelo mérito,”

Sobre apoio: “Escolham um treinador para trazer à tona todo o seu potencial. Alguém que tire de você o seu melhor.”

Sobre quedas: “Cair não é um problema. Quando vocês caem, isso não é decisivo para definir quem vocês são; o que é decisivo é o quão rapidamente se levantam. A gente cai muitas vezes, e a vida não coloca travesseiros. É importante ter em torno um sistema de suporte – seus amigos, família – que ajuda vocês a se levantarem e seguir em frente.”

Sobre obstáculos: “O caminho para frente não é sempre reto. Vocês terão que fazer muitos desvios, e às vezes até subir de escada. Mas não se pode parar aquele que decide sonhar!”

E, finalmente, o conselho final de Yulia que ficou com todos os presentes: “Vocês precisam ousar sonhar. Acreditem!”

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