22/04/2019
Nas últimas semanas, nossos alunos estudaram, refletiram e debateram sobre os significados de Pessach em diferentes disciplinas, como Artes, História e Habilidades de Vida. Conheça agora alguns dos trabalhos realizados em sala de aula. Pessach Sameach!
16/04/2019
Os benefícios podem ser valiosos quando uma ferramenta é bem utilizada. Hoje, todos carregamos no bolso uma máquina incrível chamada smartphone. Poderoso, conectado, móvel e intuitivo, o smartphone pode ser considerado o canivete suíço do século 21. Mas, quando usado em excesso ou fora de hora, pode prejudicar muito a vida dos estudantes. Como esta ferramenta onipresente pode “jogar a favor” da vida escolar? Neste post, indicamos cinco aplicativos que podem ajudar os alunos do Eliezer Max.
Luminosity – Android e iPhone (iOS)
Este programa de treinamento cerebral é gratuito e um grande sucesso no mundo todo – já é usado por mais de 90 milhões de pessoas. Ele consiste em jogos com desafios divertidos e interativos para ajudar a manter a mente ativa. O Luminosity estimula o usuário a realizar exercícios diariamente para melhorar aspectos da memória, atenção, velocidade de raciocínio e resolução de problemas. O mais bacana é que cinco minutos diários são suficientes para que os efeitos positivos sejam sentidos.
AppProva – Android e iPhone (iOS)
O AppProva é indicado para quem está se preparando para o vestibular ou o Enem. O aplicativo disponibiliza cerca de 10 mil questões já aplicadas em processos seletivos anteriores, que podem ser resolvidas em simulados ou em jogos que permitem a identificação de deficiências no desempenho relacionadas ao conteúdo apresentado. A interface do app apresenta um design limpo e funcional, facilitando sua utilização. O AppProva traz uma seleção de simulados reais, utilizados pelos pelos principais vestibulares do Brasil, com correções de prova fundamentadas no padrão TRI (Teoria de Resposta ao Item), o mesmo usado no Enem. Desta maneira, o candidato consegue ter uma noção exata do seu desempenho, pode comparar com a nota de corte das respectivas universidades, avaliar melhor as suas chances e, principalmente, descobrir o que é preciso melhorar.
Brain Focus Productivity – Android e iPhone (iOS)
O Brain Focus Productivity combina minutos de trabalho com momentos de descanso, baseando-se no ciclo 52/17. Este método recomenda a concentração máxima por 52 minutos, seguida de um relaxamento de 17 minutos. Com a administração das sessões de estudo e de descanso, o aplicativo propõe atingir uma maior produtividade e a diminuição da frustração, tão comum entre os estudantes, principalmente nos períodos de estudo mais intenso.
G1 Enem – Android e iPhone (iOS)
Este aplicativo funciona como um jogo de perguntas e respostas com o objetivo de testar o conhecimento do estudante em matemática, ciências humanas, ciências da natureza e linguagens e códigos – as quatro áreas em que são divididas as provas do Enem. Se o estudante acerta uma questão, recebe uma mensagem de incentivo. Caso não consiga um bom desempenho, o aplicativo sugere vídeos com dicas sobre o assunto abordado. O jogador tem 25 segundos para responder cada pergunta. Quanto mais rápido for, mais pontos conseguirá obter. Os pontos somados ao término cada rodada do desafio vão determinar o posicionamento no ranking e a média do rendimento de cada um no jogo.
Estes aplicativos podem funcionar como um incentivo aos estudos. Porém, vale lembrar que o mais importante é tirar o melhor proveito possível do conhecimento dos professores em sala de aula. Não há máquina que substitua esta experiência.
11/04/2019
Na última sexta-feira, tivemos a enorme alegria de receber pessoas muito importantes e queridas para apresentar os novos espaços da nossa escola em Laranjeiras. Famílias, amigos, ex-alunos, rabinos, representantes de instituições judaicas, parceiros, funcionários e ex-funcionários nos deram a honra de sua presença e fizeram do evento um momento de muito alto astral, carinho e orgulho.
01/04/2019
Um verdadeiro encanto! Assim podemos descrever o projeto Conto de Fadas, recém-iniciado nas turmas de 3º ano do Fundamental I pelas professoras Rosana Martino e Carolina Souza, e suas auxiliares Luiza Linhares e Ana Carolina Oliveira.
28/03/2019
Muito além de espaços de exposição e comunicação, os murais são paredes que falam sobre a proposta pedagógica de uma escola. Por isso, no Eliezer Max os murais valorizam a produção dos alunos, reconhecendo a autoria como um valor importante, e também são dedicados a temas e assuntos ligados diretamente à nossa essência, como as Artes, a Cultura Judaica e o Desenvolvimento Socioemocional.
“Os murais estão na essência, na raiz da proposta pedagógica da escola. Revelam valores e contam histórias que a escola defende no seu projeto”, explica Thelma Polon, diretora pedagógica. Desde o início do ano, a concepção dos murais do Eliezer Max está sob responsabilidade da professora de Artes Michele Blajchman. “Os murais são uma forma de ampliar o lugar das Artes na escola, estando presente de outras maneiras além do trabalho em sala de aula e inspirando outros trabalhos”, conta Michele.
Um das novidades deste ano é o mural Naim Meod (“Muito prazer”), que fica no pátio da unidade de Laranjeiras e tem como objetivo apresentar aos nossos alunos artistas judeus e suas obras. Na primeira exposição, que mostramos aqui agora, conhecemos o artista israelense Hanoch Piven.
>> Leia aqui a matéria sobre o mural do Laboratório de Inteligência de Vida.
15/03/2019
O primeiro trabalho de produção textual do 5º ano em 2019 envolveu muito mais do que gramática, revisão, língua portuguesa. Numa atividade que juntou o conhecimento dos acontecimentos do mundo, o exercício do olhar empático e uma grande dose de sensibilidade, os alunos produziram textos sobre a tragédia de Brumadinho sob o ponto de vista de diferentes personagens escolhidos por eles, como uma boneca, a equipe israelense, a própria barreira, um senhora que foi resgatada, entre outros.
Antes do encontro com o autor, eles se prepararam em sala de aula, elaboraram perguntas, revisaram o texto e fizeram ilustrações. Trabalharam produção textual, língua, gramática, coerência, coesão. Mas, como bem resumiu Fernanda Freitas, professora auxiliar, “este não foi só um trabalho de sala aula. Eles ficaram tão envolvidos e sensibilizados que vão levar isso pra vida”.
“O que eu acho importante neste trabalho é o exercício de olhar o fato sob diferentes pontos de vista, que fez com que as crianças saíssem do seu lugar para estar no lugar do outro. O tempo todo aqui na escola a gente provoca essa reflexão e instiga as crianças a terem olhares diversos sob os fatos que acontecem. Quando eles escolheram os narradores para a redação, tiveram que assumir o lugar do outro. Esse olhar é fundamental na vida. Empatia, diversidade, respeito. É isso que a gente está exercitando, além da escrita propriamente dita”, conta Lêda Fonseca, coordenadora do Fundamental I.
14/03/2019
Em mais um post sobre os Módulos de Educação Física para o 9º ano e Ensino Médio, conheça os benefícios das aulas de yoga, uma das ofertas de atividade física para os alunos destas turmas. Nos posts anteriores, falamos sobre circo e dança israeli e, no próximo, o assunto são os esportes.
26/02/2019
No segundo post sobre os Módulos de Educação Física para o 9º ano e Ensino Médio, vamos conhecer um pouco mais as aulas de dança israeli. A dança é uma das ofertas de atividade física para os alunos destas turmas, que podem optar também por circo, yoga ou esportes. As aulas acontecem sempre às segundas-feiras, começando a semana de estudos com relaxamento, concentração e diversão.
19/02/2019
As semanas começam com muita disposição para os alunos do 9º ano e do Ensino Médio no Eliezer Max. As aulas dos Módulos de Educação Física para estas turmas acontecem já nos primeiros tempos das segundas-feiras, preparando corpos e mentes para a semana de estudos. Nos Módulos, os alunos podem escolher entre esportes, yoga, dança e circo. No post de hoje, saiba mais sobre as aulas de circo, que envolvem atividades com malabares, tecido e acrobacias.
22/02/2019
Este é o primeiro de uma série de posts no blog, nos quais vamos abordar assuntos que fazem parte do cotidiano das crianças. De autoria de Flávia Nahon, psicóloga do Eliezer Max, os artigos buscarão orientar e esclarecer situações importantes, como a fase de adaptação, o momento do desfralde e a chegada de um irmão. Esperamos que você possa aproveitar esse conteúdo. Boa leitura!
Uma das experiências mais intensas que a criança vivencia é o momento de entrada na escola. Trata-se de um período muito importante, não só para os pequenos como para os adultos, pois introduz muitas mudanças na vida de todos. Representa a entrada em contato com um mundo totalmente novo: cheiros, sabores, ruídos, novos ambientes e pessoas.
As mamães de primeira viagem ficam com o coração apertado quando acaba a licença maternidade e elas têm que deixar seus bebês com outras pessoas. Sentimentos de culpa, tristeza e insegurança são frequentes. A separação é difícil para ambos e cabe ao adulto (geralmente à mãe) ficar forte nessa hora. O bebê, como ainda não se expressa verbalmente, pode chorar, recusar os alimentos ou até ficar doente – e isso é normal. É importante que o adulto converse com o bebê, por menor que seja, e explique a ele (e a si mesmo) os motivos desta atitude: que está fazendo o que considera ser o melhor para eles e que tudo ficará bem. Aos poucos ela perceberá os benefícios da escola para seu filho: o desenvolvimento da linguagem, a convivência social e suas consequências, como aprender a partilhar, a vontade de se comunicar, as amizades que irá fazer, as aprendizagens.
Mesmo as crianças que não estão chegando pela primeira vez, que já eram do Eliezer Max ou de outra escola, precisam se readaptar. Depois de um tempo em casa, sem vir à escola, geralmente vendo mais os pais ou estando com outros parentes como avós, tios, primos, ou até mesmo ficando com a babá, eles acabam se acostumando com a presença desta(s) pessoa(s). Assim, a volta às aulas, para os pequenos do Infantil, sempre requer uma adaptação, ou readaptação!
Já com relação às crianças um pouco maiores, é normal que algumas fiquem manhosas, chorem ou peçam para ficar com os pais (ou ir embora com eles!). A gente sabe como é difícil para alguns ver isso e mesmo assim ter que deixá-los! Às vezes parece um sofrimento enorme, e algumas vezes é mesmo. Mas a boa notícia é que este sofrimento costuma ser passageiro. A maioria das crianças só precisa mesmo de um tempo para se readaptar à rotina. Muitas choram quando estão com os pais, mas basta uma pequena distração, qualquer coisinha que chame sua atenção, que as faça desviar o olhar, que elas logo se esquecem que estavam chorando. Importante ressaltar que algumas crianças não choram, não grudam nos pais e dão até tchau sorrindo! Isso NÃO quer dizer que elas não gostem dos pais, ou que gostem menos! Só quer dizer que cada um é diferente e tem um tempo diferente.
E para nós, mais importante do que a adaptação ser rápida é que ela se dê de forma confortável para todos, respeitando o tempo de cada um. Inclusive o dos responsáveis!
Geralmente, quando pensamos em adaptação, pensamos nos pequenos, em como eles vão ficar, como vão se sentir etc. Mas sabemos o quanto esta situação difícil para ambos, a criança e o adulto! Os familiares também estão tendo que se adaptar a uma nova realidade. Seu pequeno está crescendo! Eles também terão que se separar e deixar seus filhos em um lugar em que não sabem exatamente tudo o que está acontecendo. Muitas vezes a entrada na creche se dá porque os adultos precisam trabalhar, ou por perceberem que a criança está um pouco “entediada”, buscando mais espaço, e novidades. Neste caso, a escolha do momento para que isso aconteça é, de certa forma, mais da criança do que do adulto. É necessário acreditar que essa, dentre as alernativas possíveis, é a melhor opção para seu bebê, sua criança, seu “tesouro”.
Para isso, confiar no projeto pedagógico da escola, na competência dos profissionais envolvidos, na segurança, nos cuidados com os alunos, será de fundamental importância para a adaptação da criança e da família na escola. Confiar que será um lugar de grande desenvolvimento e aprendizado para seu filho! Reafirmamos também nosso desejo de sermos sempre parceiros, de ter uma abertura bem legal com as famílias. Esperamos que vocês possam nos procurar sempre que preciso e garantimos que o contrário também irá acontecer. Acreditamos que só assim a escola será um ambiente confortável para que as crianças se desenvolvam, cresçam seguras e felizes!
Consideramos fundamental, como apontamos acima, o respeito ao tempo e às possibilidades de cada criança e responsável que entram na nossa escola. Nesse sentido, realizamos uma adaptação individual, não padronizada, e gradual, em que a separação aconteça de forma confortável para todos os envolvidos. Não podemos esquecer que a equipe e os colegas da turma também estarão se adaptando à chegada de uma nova criança no pedaço.
No Eliezer Max normalmente agendamos um horário de entrada e de saída diferenciado para a criança que vai se adaptar. Inicialmente ela ficará pouco tempo e, aos poucos, esse tempo irá se ampliando. Nosso objetivo é que ela possa sentir-se cada vez mais segura e tenha uma atenção maior de quem ficará com ela.
Como a professora está à frente do trabalho pedagógico e precisa dar conta da turma toda, uma auxiliar de turma ocupa-se mais da criança, para poder dar-lhe mais atenção. Até para que os colegas não fiquem com ciúme dela de cara! Mas é claro que a professora estará sempre atenta e buscando envolver e conquistar esse novo aluno.
Pedimos que o responsável pela criança não varie muito ao longo da adaptação, de preferência que seja sempre a mesma pessoa. Não que a mãe ou pai que pode ir só um ou dois dias não deva ir, pelo contrário, será bem-vindo! Mas a mudança frequente de acompanhante pode causar confusão e insegurança nas crianças. Além disso, os adultos também ficam confusos, pois não sabem como foi o dia anterior e, portanto, não sabem até onde podem ir.
Nesse início, o responsável poderá entrar na sala. Pedimos, porém, que sempre indique à criança a atividade que está sendo realizada e sempre a estimule a buscar o professor ou a auxiliar. Também é legal deixar por nossa conta as trocas de fraldas, alimentações e resoluções de eventuais conflitos. Assim poderemos construir vínculo e nos tornar referência para eles. Não se preocupe, a figura do responsável sempre será a principal referência. Sinta-se à vontade para levar um livro ou uma revista para ler na sala! Assim a criança irá perceber que você não está com a atenção voltada para ela…
Aos poucos iremos instruir o adulto a esperar fora da sala, em algum lugar aonde possamos ir chamá-lo quando necessário. Esse lugar vai tornando-se cada vez mais afastado, conforme a criança dá indícios de que suporta um afastamento maior. Você poderá ficar na cantina, na biblioteca, depois poderá dar uma volta no quarteirão, até poder ir embora. O “chorinho” nesse momento inicial de afastamento é normal e frequente. É necessário suportá-lo e confiar que, caso a equipe sinta que a criança está mesmo precisando dos pais, não hesitará em chamá-los. Sabemos diferenciar o choro de uma certa manha, de quem está buscando o conhecido e o choro de quem está sofrendo, angustiado. Aos poucos ela passa a se sentir segura naquele ambiente e com aquelas pessoas. As carinhas passam a ser conhecidas e familiares.
Mais uma vez frisamos: não temos pressa em concluir a adaptação! Temos um desejo enorme que ela se dê da melhor forma possível para todos. Contamos com a colaboração dos familiares para isso. E fique tranquilo! Toda criança se adapta! Com seu filho não será diferente.
Flavia Nahon
Psicóloga da Educação Infantil